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Casa Sustentável

Eficiência energética das casas

É urgente tornar as casas mais eficientes e reduzir o consumo de energia. E, hoje, já há vários apoios em curso e pressões da UE.
29 dez 2021 min de leitura
frio continua a entrar pelas casas dos portugueses. A falta de casas eficientes em Portugal é gritante. E melhorar o desempenho energético dos edifícios está, hoje, no topo das prioridades cá dentro e lá fora. Há pressões vindas da União Europeia (UE) neste sentido e os apoios do Estado para melhorar o conforto térmico das casasestão mesmo a ser reforçados. Esta é uma mudança crucial para reduzir o consumo de energia – que, por sinal, está mais cara que nunca - e diminuir as emissões de gases com efeitos de estufa. Além disso, investir em casas eficientes melhora - e muito - a qualidade de vida das famílias. Este é o estado da arte do impacto da eficiência energética no imobiliário em 2021.

Portugal é o país da UE que apresenta valores mais baixos de poupança energética nos edifícios residenciais, segundo a análise da associação ambientalista Zero ao relatório da Comissão Europeia JRC. E a verdade é que a maioria dos portugueses (88%) considera a sua casa desconfortável a nível térmico, de acordo com o estudo realizado pelo Portal da Construção Sustentável (PCS) em abril de 2021.

Há falta de casas com eficiência energética em Portugal. Mas porquê? A ideia de que Portugal tem um clima ameno – que é culturalmente aceite – influenciou a construção no país ao longo das últimas décadas, que não olhou para o conforto térmico das casas. E isto refletiu-se na escolha dos materiais e também na má orientação solar dos prédios. Depois, há fatores económicos a colocar na balança: na hora de selecionar materiais, ainda se escolhem os mais baratos. E mesmo a nível social ainda há muito a fazer, sobretudo, no que toca a convencer as pessoas que nem só a parte estética importa e que investir na eficiência energética da casa trará ganhos no longo prazo, que se refletem na fatura da luz.

É urgente começar a renovar os edifícios tendo em vista a melhoria do seu desempenho térmico, até porque mais de 85% dos edifícios de hoje estarão de pé em 2050, defendeu Kadri Simson, Comissária para a Energia. Foi neste sentido que aComissão Europeia (CE) desenhou novos padrões mínimos de desempenho energético, que vão pressionar os proprietários a tornar os seus imóveis mais eficientes até 2030. O objetivo é só um: “alcançar um parque imobiliário com emissão zero até 2050".


Fonte do artigo: Idealista
Notícia completa: Idealista//
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