Há uma nova tendência identificada no mercado imobiliário português. Os habituais investidores em habitação estão a olhar cada vez mais para imóveis comerciais, como lojas de rua, pequenos hotéis ou supermercados. Isto acontece por vários motivos, como a procura por retornos mais elevados, segurança e gestão descomplicada dos seus ativos.

Alterações legislativas
Alterações legislativas afastam investimento na habitação, como foi o caso do fim dos vistos gold para investimento imobiliário e ainda as alterações às regras do Alojamento Local.

Maior confiança do mercado de imóveis comerciais
Isto acontece à medida que os investidores ficam mais familiarizados com a sua especificidade e complexidade. “A partir do momento em que estes investidores conhecem a fundo o mercado local e os players do setor comercial, muito rapidamente passam de investimentos em ativos de 2-3 milhões de euros para ativos de 6-8 milhões de euros, ou mais”, explica David Moura-George;

Novas classes de ativos mais acessíveis à sua capacidade de investimento: sente-se uma procura crescente em ativos de menor dimensão, como lojas de rua, supermercados, armazéns, parques tecnológicos, pequenos hotéis e residências turísticas com serviços, escolas e residências de estudantes. Além disso, também há mais investimentos em promoção imobiliária, muitas vezes com recurso a crowdsourcing, o que é “um ótimo exemplo de como estes investidores podem unir forças e ter a oportunidade de co-investir num projeto imobiliário como acionistas”, aponta o diretor.

Rentabilidades mais elevadas e segurança nos investimentos: desde que esteja assegurada a estabilidade dos inquilinos, boas rendas e contratos de longo prazo (10 a 20 anos). As rentabilidades nos imóveis comerciais podem ir dos 5% aos 10% no mercado nacional, enquanto os imóveis residenciais dão rendimentos entre 3% e 4%;

Despreocupação com a gestão do dia a dia (que os imóveis residenciais normalmente exigem)

Fonte: idealista.pt 
Investimento, Legislação