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Crédito Habitação

Prestação a aumentar?

5 dicas prevenir o aumento da prestação do crédito à habitação
24 out 2021 min de leitura
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, já admitiu que é "provável" que as taxas de juro baixem no verão, mas até lá é possível que muitas famílias com créditos a taxa variável continuem a ver a prestação da casa aumentar. O que fazer?

QUE MÊS VAI SERVIR DE REFERÊNCIA À REVISÃO DA MINHA PRESTAÇÃO?

A média da Euribor considerada para efeitos de revisão de um contrato de crédito de taxa variável (seja a 3, 6 ou 12 meses) é a do mês anterior ao da assinatura do contrato de crédito com o banco. Ou seja, se assinou o contrato com o banco em outubro, a média considerada será a de setembro. Pode consultara essa data na Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) que acompanha o contrato de financiamento.

COMO ME PRECAVER PARA O AUMENTO DAS PRESTAÇÕES DO CRÉDITO?

1. SIMULAR

Com base nos cenários apresentados em cima, faça simulações para o seu caso e perspetive o impacto de uma eventual subida das prestações no seu orçamento familiar. Lembre-se de que o valor destas não deve superar 35% do rendimento mensal disponível. Se ultrapassa essa referência, é hora de ponderar renegociar as condições do crédito.

2. RENEGOCIAR

Se o seu contrato de crédito prevê um spread superior a 1,5%, renegoceie, pois com facilidade encontrará propostas melhores. Compare as propostas através da TAEG, optando pela menor. Caso o banco onde tem o crédito não queira acompanhar a melhor proposta da concorrência, transferir o crédito para outro banco.

3. AUMENTAR O PRAZO

Em alternativa à redução do spread, pondere aumentar o prazo do empréstimo ou estabelecer um período de carência. Ambas as opções permitem um alívio no encargo mensal, mas representam um custo adicional no final do contrato.

4. CONTRATAR TAXA FIXA

Para ficar imune às oscilações das taxas de juro, pode optar por cocontratar uma taxa fixa. Atualmente, esta opção ainda implica pagar mais do que nos empréstimos com taxa variável. No caso de o orçamento familiar já não resistir a grandes variações com a prestação, pode ser uma alternativa a ter em conta. Já se optar por manter a taxa variável, é recomendável que acompanhe a evolução do mercado e vá ajustando o orçamento familiar às novidades. Em alternativa, pondere uma taxa mista, composta por um período inicial de taxa fixa a que se segue uma taxa variável. Presentemente, existem no mercados propostas de taxa mista que apresentam valores iniciais de fixação da taxa abaixo das médias mensais da Euribor. Se encontrar uma proposta deste género, constitui uma boa opção para proteger o orçamento familiar nestes tempos de taxas de juro altas no mercado.

5. AMORTIZAR

Pondere amortizar o crédito, caso a taxa de juro líquida da aplicação financeira onde tem as poupanças investidas seja menor do que a taxa de juro nominal do crédito à habitação.

Fontes: Deco Proteste e Notícias ao Minuto
Noticia completa: Deco Proteste e Notícias ao Minuto
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